ESTRUTURAS

Os balneários contavam com tinas, piscinas, e os mais modernos aparelhos para a altura, o complexo contava ainda com uma oficina onde se enchiam as garrafas para a exportação, e as termas recebiam mais de mil visitantes por ano! O complexo tinha ainda hotel e uma capela. Em 1910 houve uma renovação, ficando ainda o espaço mais modernizado, no entanto em 1928 parte de um edifício ameaçava ruir e nos anos 30 e 40 o hotel do complexo deixara de funcionar, sendo que os visitantes eram obrigados a ficarem alojados na Figueira da Foz, mas a frequência das termas vinha a baixar de modo gritante pois os campos de arroz da região atraiam muitos mosquitos e afastava assim os frequentadores das termas.

Na década de 60 já apenas funcionava o balneário principal, estando os restantes edifícios abandonados, inclusive a capela, sendo quem em 1963, as termas já não tinham a grandiosidade de outrora e já caminhavam mesmo para a decadência, com a capela e o parque completamente abandonados, os balneários foram catalogados de “modesto do tipo rural”. Atualmente todo o complexo balneário está em ruínas.

ALDEAMENTO

A água mineral continua a brotar, junto ao portão de acesso do antigo complexo, ignorando todo o abandono que a rodeia. Apesar de tudo são muito os carros a parar para aproveitar a qualidade daquelas águas, abandonas, mas não esquecidas. Em 1994 o espaço foi catalogado de “interesse Municipal”, porém, desde ai até aos dias de hoje, o espaço encontra-se ao abandono, sendo pertencente à Câmara Municipal de Soure, continuando a ser um lugar mágico, onde há "peregrinos" em busca daquele elixir, que faz também a delícia de fotógrafos, as Termas da Amieira, é um local com grande história e com um grande potencial Turístico. Desta forma, e depois de alguns anos e pesquisa e desenvolvimento de projetos, pretendemos dar uma nova vida a este espaço, recuperando o mesmo para fins turísticos criando um projeto Hoteleiro que valoriza o território e a sustentabilidade.